Tudo indica ter sido escolhido, na sequência da campanha militar de Décimo Júnio Bruto (138-136 a.C.) até à ocupação romana do Noroeste (29-19 a.C.), como capital dos povos Calaicos, dos Brácaros, situados na margem direita do Douro. Este sítio era já conhecido, tendo sido detectados elementos vestigiais mais antigos. Suspeita-se de um fundo pré-histórico do período calcolítico e achados de escavações documentam ter sido habitado por uma pequena população entre os sécs. V e III a.C. na parte superior da colina, identificável com a unidade étnica dos Fidueneas epigrafada no “Penedo das Ninfas”
(fase I).
O grande aglomerado da Citânia, terá resultado, porém, da congregação (sinecismo) de diversas comunidades limítrofes por motivos estratégicos sequentes à campanha de Décimo Júnio Bruto, desempenhando, então, o lugar de capital regional (fase II).
Tendo-se transformado num castro reduzido, simples aldeia, kóma, segundo Estrabão, com a conquista do Noroeste pelos exércitos de Augusto, ocupava apenas a plataforma limitada pela muralha central, onde se procedeu a uma profunda reestruturação urbana em função do fomento da actividade metalúrgica (fase III).
Com as reformas flavianas praticadas na região, terá entrado num período de declínio, com uma população cada vez mais diminuta a cultivar os campos das imediações, até ao seu abandono em meados do séc. IV (fase IV).
(fase I).
O grande aglomerado da Citânia, terá resultado, porém, da congregação (sinecismo) de diversas comunidades limítrofes por motivos estratégicos sequentes à campanha de Décimo Júnio Bruto, desempenhando, então, o lugar de capital regional (fase II).
Tendo-se transformado num castro reduzido, simples aldeia, kóma, segundo Estrabão, com a conquista do Noroeste pelos exércitos de Augusto, ocupava apenas a plataforma limitada pela muralha central, onde se procedeu a uma profunda reestruturação urbana em função do fomento da actividade metalúrgica (fase III).
Com as reformas flavianas praticadas na região, terá entrado num período de declínio, com uma população cada vez mais diminuta a cultivar os campos das imediações, até ao seu abandono em meados do séc. IV (fase IV).
Fonte: Câmara Municipal de Paços de Ferreira
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